segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Natal 2012



O que é?

Árvore de Natal feita com rolhas de cortiça ex-vedantes de garrafas de vinho e restos de tecidos
Porque é que é cool?
A imaginação é tão fértil quanto a necessidade de gastar menos e ainda assim conseguirmos, de uma forma divertida, criar um ambiente de satisfação pessoal nesta época em todos queremos ter uma árvore de Natal que embeleze a nossa casa. Estamos numa região de bom vinho e é preciso aproveitar de forma sustentável e económica os nossos recursos locais para que possamos ter um mundo sem vendavais inesperados.
Tendências relacionadas:
Riding the Recession
Ecosustainability

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Alcipe e o Mar

"...Safo e Artemisa, a rainha de Halicarnasso aliada dos Persas que, devido a um equívoco de um navio ateniense, o meteu a pique em Salamina, o que mereceu este célebre comentário de Xerxes: Os meus homens volveram-se em mulheres e as mulheres em varões." ( in Alcipe e as Luzes,pág.312)


Ninguém afoga Amor n'água salgada,
Por mais que a Grécia ilusa o certifique;
Bem que a sorte de Safo assim publique,
No mar acabou Safo namorada.


Artemisa infeliz, precipitada,
Quer nas águas do fogo achar despique,
E não consegue mais senão que fique,
De Salamia a glória equivocada.

Os efeitos da queda de Leucade
Não são quais nos têm dito, porque infiro
Que muitos saltam dentro da Cidade:

Vencem Amor as damas no retiro,
Os homens em faltando à lealdade,
Este é o salto famoso lá d'Epiro.

de Alcipe, Marquesa de Alorna

Um soneto iluminado pela tradição clássica avançando nos tercetos, para uma irónica e desencantada crítica à sociedade da época. ( in Alcipe e as Luzes,pág.312)

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Uma escola guardiã de um futuro eco-sustentável-We have the power

No dia 27 de Novembro foi hasteada a bandeira verde e azul da Eco Escolas na Escola Secundária Marquesa de Alorna em Almeirim. Um prémio para uma escola que sentiu, construiu e desenvolveu  um trabalho conjunto de respeito pelo meio ambiente porque acredita que é nele que vivemos e é com ele que temos de pensar se queremos ou não continuar a existir. Por isso e como dizia Frank Trujillo " Who am I to think  that I can make a difference?", não iremos desistir de cuidar da nossa casa porque acreditamos que é com Ela que pudemos ser livres e felizes.
"We must take the initiative. We must look into the future, adopt a forward-looking vision of the world: tomorrow our children will harvest the fruits of our foresight, or of our blindness", Jérôme Bindé in The New Courier, UNESCO.





 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Espelho meu, espelho meu que me dizes tu para não ser Eu?

Pegar na tendência Beautiful People, procurar a sua história e evolução significa calcorrear  todas as espécies de manifestações e acontecimentos que marcaram as várias etapas da sociedade ao longo do tempo e que propiciaram o deleite de muitos que tiveram o encanto económico de a seguir e viver  ou que não, por via da sua  impossibilidade e não pertença ao mundo dos favorecidos, e apenas sonharam com ela olhando-se ao espelho fantasiando uma vida de não pertença.


O que o espelho não disse

Certamente já todos ouviram dizer: «Ah, isso é roscóf.» Um relógio barato criado para que todos pudessem ver as horas independentemente do dinheiro no bolso. O aparecimento deste relógio revelou que os produtos podem estar ao alcance de todos. Roskopf foi um relojoeiro do século XIX que conseguiu que os trabalhadores vissem as horas no seu próprio relógio. Na altura, os relógios eram de bolso. O custo era baixo porque não eram peças de joalharia, sendo feitos de aço. Os relógios de bolso, na época, eram símbolo da alta aristocracia e portanto, não era qualquer um que tinha "acesso às suas próprias horas". Foi então assim que Roskopf pôs toda a gente a ver horas.
Décadas mais tarde já no século XX, estes relógios por serem bastante resistentes foram usados pela marinha durante a guerra e mais tarde invadiram toda a Europa. Foram feitos 20 milhões.

Apesar de ser o relógio dos menos abastados ganhou uma medalha de ouro em Genéve, 1896. Um relógio prescritor do sonho ao alcançe de todos. Um Trendsetter das massas, e esta Hem!




terça-feira, 9 de outubro de 2012

Relaxed and spiritual - Porque é?

Encontrar respostas dentro de nós para desejos que sempre nos acompanharam, o ser feliz e ser saudável, levou o homem deste mundo frenético a procurar crescer espiritualmente e fisicamente para se sentir de novo em conexão com o mundo que o rodeia e para o qual não olhava.

A SABEDORIA DE UM CORPO

Tendências relacionadas:
Help me to relax - Science of the Time
Health, wellness, happiness - Trends Active
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Relaxed and spiritual - Porque é?

Quando tudo se desmorona à nossa volta somos atraídos para os caminhos que pensamos serem  mais atrativos e inspiradores de forma a que o nosso percurso na terra se torne mais equilibrado e que o nosso desejo de ser feliz se possa concretizar.

À PROCURA DE UM CAMINHO

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Tendência Relaxed and Spiritual - O que é?

Esta tendência é essencialmente fruto das incertezas e indefinições que existem no mundo agarrando-se a Nós fortemente e para as quais sem demora o Ser Humano procurou encontrar uma solução de sobrevivência harmoniosa. Foi necessário recorrer à sabedoria do nosso corpo e sentir de novo o nosso EU olhando para ELE sem constrangimentos criando para isso formas de reequilíbrio e reconexão ao mundo, a nós, aos outros e à natureza.
OLHAR SEM DESCULPAS

Deixem-me ser EU e SER feliz

A vida na sociedade de hoje é frequentemente fonte de sofrimento social e psicológico. Os tiros que surgem de todos os lados alimentam esta necessidade de ter tempo para sermos Nós e fazermos o nosso caminho de uma forma equilibrada e feliz. Para isso, é necessário que consigamos encontrar o nosso equilíbrio espiritual através de caminhos diversificados e formação ao nível do desenvolvimento pessoal .
A tendência Relaxed and Spiritual reflete e justifica esta necessidade de sobreviver da melhor forma possível a este emaranhado de conflitos e sentimentos vários que nos afligem diariamente e por isso as suas manifestações surgem por todo o lado de forma a completarem os vazios espirituais e emocionais que nos aparecem nas mais variadas situações.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

29 anos depois on the road again

A caminho de Lisboa para de novo me sentar nos bancos da escola e frequentar o curso "Comunicação de Tendências" na faculdade de letras de lisboa. Espero que algumas das minhas questões/dúvidas sobre o mundo actual e as suas tendências me possam ser esclarecidas de forma a facilitar o meu caminho pessoal e profissional. Identificar, compreender, comunicar e interpretar as tendências na sociedade actual e não só, serão alguns dos meios de transporte que utilizarei neste meu novo percurso, um pouco serôdio é certo, de aprendizagem.



sábado, 8 de setembro de 2012

O que fazer com os meus pontos de interrogação

O tempo vai passando e as dúvidas vão-me inquietando e como gosto pouco de não ter respostas e de ver sempre uma luz ao fundo do túnel ainda que ténue, decidi desde há algum tempo vasculhar tudo o que me fosse possível para entender o que se passa neste mundo que teima em mudar sem sequer pedir licença para entrar e sair das nossas vidas sem termos percebido como mudou, porque mudou e para onde nos leva essa mudança. Não necessito de certezas absolutas, mas de caminhos orientadores que me permitam com alguma segurança dar sentido à vida dos jovens que me escutam diariamente na sala de aula e à minha própria vida.
O nosso mundo está a mudar e para o acompanhar com algum sentido preciso de "amaciar" as minhas emoções e ser capaz de refletir para agir e ter o distanciamento suficiente para compreender as mudanças sociais e as tendências que emergem nas várias áreas e consequentemente adquirir ferramentas facilitadoras que cruzadas com o máximo de informação irão contribuir para enriquecer e dar sentido a algumas das minhas dúvidas.
Este curso “ Comunicação de Tendências” é para mim o início de uma estafeta que apenas estava à espera do tiro certo para se soltar e começar a correr. E como não posso negar o futuro e como pretendo contribuir para a sua construção, decidi contrariar o conforto e “alevantar-me” para enfrentar os ventos de mudança contínuos que se instalaram no comportamento das pessoas contribuindo desta forma para grandes insatisfações e angústias.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

OS ESTAFETAS DA FELICIDADE

A CPCJ de Almeirim em colaboração com a Câmara Municipal organizaram hoje um seminário, no cine teatro, subordinado ao tema "Prevenir para não remediar". A primeira conferência subordinada ao tema " A emergência de uma cultura de prevenção" teve como convidados Laura Santos e Teresa Montano da CNPCJ em risco e Teresa Ricou fundadora do projecto Chapitô.Na segunda conferência "Educação pelos e para os afectos" os convidados foram Catalina Pestana, ex-provedora da Casa Pia de Lisboa, Paulo Sargento, psicólogo clínico e Jorge Martins psicólogo no SCIENPSY. Participaram ainda neste seminário professores e educadores do agrupamento de escolas de almeirim, o rancho infantil de almeirim e o coro de jovens de almeirim.
Um dia de reflexão sobre questões relacionadas com a educação e formação de crianças e jovens nas escolas e a responsabildade dos estafetas na construção de pessoas mais felizes. Poder-se-á então perguntar, para quando um seminário com o mesmo título, mas direccionado para o ser professor e a sua felicidade.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Poesia da Marquesa de Alorna


SONETO

Lusitânia querida! Se não choro
Vendo assim lacerado o teu terreno,
Não é de ingrata filha o dó pequeno;
Rebeldes julgo os ais, se te deploro.

Admiro de teus danos o decoro.
Bebeu Sócrates firme seu veneno;
E em qualquer parte do perigo o aceno
Encontra e cresce o teu valor, que adoro.

Mais que a vitória vale um sofrer belo;
E assaz te vingas de opressões fatais,
Se arrasada te vês, sem percebê-lo.

Povos! a independência que abraçais
Aplaude, alegre, o estrago, e grita ao vê-lo:
"Ruína sim, mas servidão jamais!"

in MARQVESA DE ALORNA,POESIAS, Sá da Costa, 1941


quarta-feira, 11 de julho de 2012

Uma viagem em duas etapas - 4ªsessão

Depois de uma manhã tentando comunicar com os papéis do meu escritório e suando para organizá-los de forma facilitadora para a reunião de quinta-feira, uma tarde de formação onde a questão da comunicação foi o tema de conversa que me fez, por alguns momentos, esquecer as tardes em que comunico apenas com o João Pestana e só entro em conflito quando ele não chega. Comunicar com os meus papéis leva quase sempre a conflito comigo própria... e será que comunicar com os outros também sucede o mesmo? Os meus conflitos vivem e dormem comigo diariamente, ou seja, estão "latentemente" à espera que alguém bata à porta para eles se manifestarem gritando que também eles têm direito a ser ouvidos. E será que consigo respeitar, perceber, não concluir, devolver e obter a informação necessária de forma a minimizar/solucionar os conflitos que me podem surgir?
Durante a tarde e escutando de quando em vez, atentamente os formadores, passei por vários momentos de reflexão que me deixaram um pouco preocupada e pouco feliz por ver que a mediação de conflitos não é para todos e que me será difícil, mas não impossível, de conseguir aprender a escutar distanciando-me dos problemas e ter o pensamento limpo de todas as impurezas que nele aprenderam a habitar ao longo dos anos e sentir que essa será a única forma de solucionar o que quer que seja que me apareça para resolver. Por isso acho que tenho de me olhar ao espelho para entender o que vejo e sentir que não sou eu que estou do outro lado, mas sim alguém fora de mim que está ali para ajudar a solucionar os momentos em que se manifesta o conflito e perceber os vários/diferentes  passos que levaram a tal situação.
Amanhã, quinta-feira, estarei ausente da formação que será sobre os modos como abordamos os conflitos e as formas de os resolver. No entanto estarei numa manifestação de professores na esperança de encontrar soluções para o desaparecimento gradual da escola pública em Portugal.



quinta-feira, 5 de julho de 2012

Uma viagem em duas etapas - 3

Esta 3ª sessão foi essencialmente sobre alguns dos elementos que temos de ter em consideração sempre que estamos num momento de mediação de conflitos. Focámos os aspectos sociológicos e os aspectos psicológicos dessa nossa actuação enquanto mediadores quase sempre a partir de realidades analisadas quer individualmente quer em grupo.
Relativamente aos aspectos sociológicos e após algum enquadramento teórico sobre vários conceitos que devem ser inerentes a esta tarefa de mediar, chegámos à conclusão que temos de alargar o nosso  "quadrado", ou seja, o que transportamos para todo o lado e que existe em nós e faz parte da nossa identidade. Lá voltamos novamente à questão, quem sou eu, que me persegue há muitos anos e para a qual, felizmente, já obtive algumas respostas que me poderão facilitar a entrada neste mundo novo da mediação. O nosso mundo está a mudar e para o acompanhar precisamos de amaciar as nossas emoções e sermos capazes de ter o distanciamento suficiente do conflito de forma a que tenhamos resultados positivos na resolução dos mesmos. Este processo de mediação não é veloz e a fluidez e velocidade com que nos deparamos diariamente com conflitos dentro da sala de aula que necessitam de uma actuação rápida e eficaz de forma a solucionar o problema na hora , é por vezes falível porque os nossos sentimentos, sejam eles quais forem, estão à flor da pele e consequentemente a probabilidade de errar é maior. Nós somos quem somos e o que herdámos a todos os níveis e esses factores irão naturalmente estar presentes na nossa actuação que poderá ser feliz ou não.
No que respeita aos aspectos psicológicos iniciámos a nossa viagem com o filme "A Família" de Ettore Scola e a nossa caminhada foi direccionada para os tipos de relacionamento entre os membros da família e como a sociedade afecta as relações da família nas situações mais comuns do dia a dia. Foram vários os pontos de conflito, mas o que mais me tocou foi o do não reconhecimento da identidade do outro. E porquê? Penso que é um dos nossos grandes problemas é não vermos o outro como ele é e sim como nós pensamos que seja. Ninguém se olha ao espelho e vê o outro.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Uma Viagem em duas etapas - 2

Mediação escolar: prevenção e resolução de conflitos
2ª sessão
As primeiras questões colocadas nesta sessão sobre os conflitos foram: como os enfrentamos e como os resolvemos. Foram várias as respostas e todas elas com o mesmo objectivo, resolver os conflitos que surgem no dia a dia nas escolas. Somos seres humanos e como tal as nossas reacções perante as situações mais inesperadas dependem muito da nossa força e humor do instante. Para obtermos resultados o mais favoráveis possível é necessário treino individual e conhecimento suficiente de nós próprios (continua)

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Uma Viagem em duas etapas - 1

Mediação escolar: prevenção e resolução de conflitos
1ªsessão de formação
As primeiras sessões de qualquer formação pretendem quase sempre ser espaços de apresentação de metodologias, de apresentação individual, de apresentação de expectativas e de apresentação aos outros das nossas razões de estarmos ali. Tudo isto aconteceu nesta primeira etapa de formação e mais...o trabalho final que passará por uma reflexão individual sobre a nossa viagem pelo mundo da mediação que para mim e de acordo com a minha personalidade irá ser um pouco difícil de colocar em prática pelo menos nos seguintes aspectos: o da objectivação e o da integração de comentários. Fiquei feliz por ver que na realidade são mais os aspectos facilitadores que existem dentro de mim para a mediação do que os impeditivos.
Durante este meu pequeno e abafado  passeio de final de ano lectivo algumas questões surgiram-me naturalmente e para as quais necessito de mais reflexão e elas são: o que é a minha responsabilidade?; o que é que controlo?; como posso ajudar o outro?; como posso ouvir sem interromper?; como posso ser eu sem interferir?; quais são os meus medos?; como posso ter calma e tranquilidade? e como irei lidar com as minhas emoções face às mais variadas situações que poderão surgir no espaço escolar nos próximos tempos já que a escola é um dos primeiros locais onde todos os problemas sociais de um país vão parar.
E agora como irei gerir a minha frequência cardíaca sem me envolver e prejudicar emocionalmente? Com certeza irei apelar a todos os meus amortecedores do stress e criar as minhas almofadas de forma a que a monotonia não se instale no meu dia a dia e usufruir na plenitude dos meus tempos de lazer.





quinta-feira, 3 de maio de 2012

Coaching docente e discente


Uma sessão sobre coaching organizada pelo curso EFA de Acção Educativa da escola secundária marquesa de alorna em almeirim.

terça-feira, 20 de março de 2012

José Saramago e a couve portuguesa



Hoje na biblioteca da escola secundária marquesa de alorna em almeirim uma sessão de leitura de um capítulo do livro de José Saramago A Bagagem do Viajante.

1ª sessão - mediação escolar



A associação de pais de alunos do ensino oficial de almeirim promove a partir de hoje uma acção de formação subordinada ao tema - mediação escolar.

terça-feira, 13 de março de 2012

Tiago Salazar na ESMA



O encanto andarilho voltou à escola marquesa de alorna depois de algum tempo por terras de vera cruz. As estórias de Tiago Salazar contadas com a emoção de quem gosta do mundo e das pessoas que nele habitam.