Hoje estará na ESMA Filipe Casimiro, ex aluno da escola que ganhou Prémio Inovação EDP Richard Branson.
terça-feira, 23 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Uma Viagem com o QIM
"Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere O "preto no branco"
E os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
Justamente as que resgatam brilho nos olhos,
Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias
queixando-se da má sorte ou da chuva incessante,
Desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
E não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o
Simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!»
*Pablo Neruda*
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere O "preto no branco"
E os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
Justamente as que resgatam brilho nos olhos,
Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias
queixando-se da má sorte ou da chuva incessante,
Desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
E não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o
Simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!»
*Pablo Neruda*
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
20ºAniversário da Queda do Muro de Berlim
"Há 20 anos a Alemanha vivia uma realidade completamente diferente. Uma realidade que nem todos conhecemos hoje em dia mas que muitos ainda se lembram de cor: a Guerra Fria, o mundo dividido em dois pela oposição entre capitalismo e comunismo emblematicamente representado pela expressão "cortina de ferro" usada por Churchill que haveria de se tornar tristemente célebre. O epicentro deste antagonismo residia em Berlim, no muro de 66,5 km de comprimento com fortificações, gradeamento metálico e 302 torres de vigia.
O dia 9 de Novembro de 1989 é assinalado como o símbolo desta mudança – da queda do muro de Berlim e de toda a URSS. Era o início do fim que já vinha sendo anunciado há mais de dois anos, mas que ainda havia de durar mais dois, até que em Dezembro de 1991 Mikhail Gorbatchev anunciasse o fim da URSS.
No entanto, este dia poderia nunca ter acontecido. Ou ter acontecido de forma completamente diferente. Ao longo de todo o ano de 1989 houve uma fuga em massa para a Europa Ocidental de alemães de Leste, através da Hungria, já que este país tinha eliminado as fronteiras físicas com a Áustria. Em Setembro gritava-se nas ruas de Berlim Oriental “Wir wollen raus”, como quem diz “queremos sair” e no início de Novembro os protestos em Berlim leste já contavam com um milhão de pessoas.
Numa tentativa de aligeirar tensões, o governo da República Democrática Alemã decidiu, a 9 de Novembro, permitir a saída dos refugiados para a parte ocidental do país, incluindo Berlim. A medida deveria tomar efeito a 17 do mesmo mês. Contudo, o porta-voz que anunciou a nova medida não sabia de todos os factos: quando lhe perguntaram no final da conferência quando é que a nova regulação seria posta em prática, ele respondeu “imediatamente”.
Depois disto, o tumulto. A declaração foi também noticiada do outro lado do mundo e centenas de alemães – de um lado e de outro – reuniram-se junto ao muro, exigindo a abertura das portas. Os guardas, que não tinham sido notificados, foram obrigados a deixá-los passar, não recorrendo à violência. O muro não caiu literalmente nesse dia, mas nos dias que se seguiram cidadãos de ambos os lados ajudaram à destruição das fronteiras que durante tantos anos os tinham apartado.
A cidade de Berlim celebra o 20º aniversário da queda do muro com o “Festival of Freedom”, no qual se vai derrubar um muro de dominós, colocado ao longo da cidade, onde 20 anos antes se encontrava o original. Existe ainda um projecto internacional comemorativo, que consiste em enviar 20 tijolos de Berlim para diversos pontos no mundo onde ainda subsistem problemas de fronteiras para que os artistas locais se expressem neles.
Na manhã bem cedo do dia 13 de Agosto de 1961, a população de Berlim, próxima à linha que separava a cidade em duas partes, foi despertada por barulhos estranhos, exagerados. Ao abrirem suas janelas, depararam-se com um inusitado movimento nas ruas a sua frente. Vários Vopos, os milicianos da RDA (República Democrática da Alemanha), a Alemanha comunista, com seus uniformes verde-ruço, acompanhados por patrulhas armadas, estendiam de um poste a outro um interminável arame farpado que alongou-se, nos meses seguintes, por 37 quilómetros adentro da zona residencial da cidade. Enquanto isso, atrás deles, trabalhadores desembarcavam dos caminhões descarregando tijolos, blocos de concreto e sacos de cimento. Ao tempo em que algum deles feriam o duro solo com picaretas e britadeiras, outros começavam a preparar a argamassa. Assim, do nada, começou a brotar um muro, o pavoroso Mauer, como o chamavam os alemães." (Fontes várias)
O dia 9 de Novembro de 1989 é assinalado como o símbolo desta mudança – da queda do muro de Berlim e de toda a URSS. Era o início do fim que já vinha sendo anunciado há mais de dois anos, mas que ainda havia de durar mais dois, até que em Dezembro de 1991 Mikhail Gorbatchev anunciasse o fim da URSS.
No entanto, este dia poderia nunca ter acontecido. Ou ter acontecido de forma completamente diferente. Ao longo de todo o ano de 1989 houve uma fuga em massa para a Europa Ocidental de alemães de Leste, através da Hungria, já que este país tinha eliminado as fronteiras físicas com a Áustria. Em Setembro gritava-se nas ruas de Berlim Oriental “Wir wollen raus”, como quem diz “queremos sair” e no início de Novembro os protestos em Berlim leste já contavam com um milhão de pessoas.
Numa tentativa de aligeirar tensões, o governo da República Democrática Alemã decidiu, a 9 de Novembro, permitir a saída dos refugiados para a parte ocidental do país, incluindo Berlim. A medida deveria tomar efeito a 17 do mesmo mês. Contudo, o porta-voz que anunciou a nova medida não sabia de todos os factos: quando lhe perguntaram no final da conferência quando é que a nova regulação seria posta em prática, ele respondeu “imediatamente”.
Depois disto, o tumulto. A declaração foi também noticiada do outro lado do mundo e centenas de alemães – de um lado e de outro – reuniram-se junto ao muro, exigindo a abertura das portas. Os guardas, que não tinham sido notificados, foram obrigados a deixá-los passar, não recorrendo à violência. O muro não caiu literalmente nesse dia, mas nos dias que se seguiram cidadãos de ambos os lados ajudaram à destruição das fronteiras que durante tantos anos os tinham apartado.
A cidade de Berlim celebra o 20º aniversário da queda do muro com o “Festival of Freedom”, no qual se vai derrubar um muro de dominós, colocado ao longo da cidade, onde 20 anos antes se encontrava o original. Existe ainda um projecto internacional comemorativo, que consiste em enviar 20 tijolos de Berlim para diversos pontos no mundo onde ainda subsistem problemas de fronteiras para que os artistas locais se expressem neles.
Na manhã bem cedo do dia 13 de Agosto de 1961, a população de Berlim, próxima à linha que separava a cidade em duas partes, foi despertada por barulhos estranhos, exagerados. Ao abrirem suas janelas, depararam-se com um inusitado movimento nas ruas a sua frente. Vários Vopos, os milicianos da RDA (República Democrática da Alemanha), a Alemanha comunista, com seus uniformes verde-ruço, acompanhados por patrulhas armadas, estendiam de um poste a outro um interminável arame farpado que alongou-se, nos meses seguintes, por 37 quilómetros adentro da zona residencial da cidade. Enquanto isso, atrás deles, trabalhadores desembarcavam dos caminhões descarregando tijolos, blocos de concreto e sacos de cimento. Ao tempo em que algum deles feriam o duro solo com picaretas e britadeiras, outros começavam a preparar a argamassa. Assim, do nada, começou a brotar um muro, o pavoroso Mauer, como o chamavam os alemães." (Fontes várias)
terça-feira, 9 de novembro de 2010
O QIM e a 4ª estação
O QIM e as suas estações estão gradualmente a ser mais difíceis, pelo facto de estarem a ser apresentados cada vez mais recursos que não conseguimos interiorizar na sua totalidade. Apesar de ser uma ferramenta na qual podemos dar "largas" à nossa imaginação e "desenterrar" a nossa criatividade, existe neste momento, no dia a dia das escolas, um braço poderoso que nos empurra para o "estritamente necessário". Acredito que este estado de espírito seja apenas passageiro, caso contrário, corremos o risco de sermos meros andarilhos rodeados de miríades administrativas por todos os lados.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
3ª estação do QIM
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
2ªsessão do QIM
O QIM já começa a fazer sentido e apanhá-lo vai ser uma necessidade num futuro próximo uma vez que os nossos alunos cada vez mais apresentam diversos tipos de aprendizagens. O caminho é estreito e íngreme para quem já começa a acusar o peso da idade.
O flipchart e o office picture manager foram as ferramentas utilizadas nesta sessão.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Vou apanhar o QIM - 1ªsessão
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