quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Um rapaz da minha mocidade

Hoje 5 de Novembro a minha telefonia, companheira das manhãs, noticiou o meio século de Bryan Adams. Pareceu-me estranho e simultaneamente adorável porque também eu, estou, a uns escassos meses desse número. Este número tocou-me e não sei porquê dei por mim a pensar o que significa ter uma estória de 50 anos. Senti, respirei fundo e com o meu cérebro carregado de desejos, recuei espalhando com alegria as minhas estórias. Sou importante porque tenho meio século de estórias para contar e posso erguer a minha taça de sabedoria, que só os meus olhos cansados de ver, podem revelar.



9 comentários:

Ana Salema disse...

Um rapá da çua muçidá o Braiane Adames ? Nâ pode çer qe o rapá tá todo carquilhado e amenina nã tá.Ai,ai,ai num qerem la ver!
Um rapá da çua idade deve çer o Chin Coneri,né?

Ana Salema disse...

POEMA PARA TERESA

Algures no fio do vento
Sina de estrelas lamento
Deserto sonhado e unguento
Massagem no corpo fumando
50 vezes nascendo,
50 vezes cantando,
50 vezes doendo
ser tão pouco o a dizer
e ser tanto o aprendendo...

teresa cordeiro disse...

É sim um rapá da nha mecidade!!!O Chin Coneri é mai novo!!!

teresa cordeiro disse...

e eu nâ tou carquilhada por via do botoxsi c'inda à semana passada butei na nha cara

teresa cordeiro disse...

Obrigada pelo poema ainda que um pouco esfumado pelas serôdias massagens de tantos anos passados (desculpa não ter percebido à primeira).
50 vezes o vento rasgado e cansado em surdina me diz: Lembras-te?

Maria disse...

Ó sodona Teresa
a menina tem a audácia de aind não ter meio século!
Mas quem é que não tem meio século?
A menina não está in!
lulupoucopensadora

teresa cordeiro disse...

Eu estou mesmo é out e o meio século é só para daqui a uns meses.

O Aranhiço disse...

Meio século já vivi
Nunca pensei chegar até aqui
Como estes anos passaram...
O que senti, o que vivi, o que sofri,
As marcas que estes anos deixaram!

Vivi ávidamente cada dia
Na pujança da juventude
Dei asas ao meu pensamento
Voei alto como o vento
Um pouco fiz de tudo!

Fantasias, sonhos, amores,
Tristezas, risos e dores,
Tudo deixou marcas na vida,
Criei um "mundo" só meu
Mas, fui sempre incompreendida!

Chorei lágrimas sem conta
Risos menos, mas também sorri,
Fiz projectos e conjecturas
E alguns sonhos realizei
Neste mundo de amarguras!

Fiz contas na vida, de somar,
Outras mais de subtrair,
Aprendi a rir e a chorar
E com os outros repartir
Este meu jeito de Ser e Estar!

E no balanço final
O saldo não foi negativo,
Podia ter sido bem pior
Podia ter sido bem melhor...
Foram 50 anos - Saldo Positivo!


Chica Ilhéu

teresa cordeiro disse...

Com tanto poema estou a ver que também tenho de escrever um alusivo ao meu meio século