quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Espelho meu, espelho meu que me dizes tu para não ser Eu?

Pegar na tendência Beautiful People, procurar a sua história e evolução significa calcorrear  todas as espécies de manifestações e acontecimentos que marcaram as várias etapas da sociedade ao longo do tempo e que propiciaram o deleite de muitos que tiveram o encanto económico de a seguir e viver  ou que não, por via da sua  impossibilidade e não pertença ao mundo dos favorecidos, e apenas sonharam com ela olhando-se ao espelho fantasiando uma vida de não pertença.


O que o espelho não disse

Certamente já todos ouviram dizer: «Ah, isso é roscóf.» Um relógio barato criado para que todos pudessem ver as horas independentemente do dinheiro no bolso. O aparecimento deste relógio revelou que os produtos podem estar ao alcance de todos. Roskopf foi um relojoeiro do século XIX que conseguiu que os trabalhadores vissem as horas no seu próprio relógio. Na altura, os relógios eram de bolso. O custo era baixo porque não eram peças de joalharia, sendo feitos de aço. Os relógios de bolso, na época, eram símbolo da alta aristocracia e portanto, não era qualquer um que tinha "acesso às suas próprias horas". Foi então assim que Roskopf pôs toda a gente a ver horas.
Décadas mais tarde já no século XX, estes relógios por serem bastante resistentes foram usados pela marinha durante a guerra e mais tarde invadiram toda a Europa. Foram feitos 20 milhões.

Apesar de ser o relógio dos menos abastados ganhou uma medalha de ouro em Genéve, 1896. Um relógio prescritor do sonho ao alcançe de todos. Um Trendsetter das massas, e esta Hem!




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