segunda-feira, 30 de março de 2009
O Futuro dos Sobreiros
domingo, 29 de março de 2009
A Caminho da Pausa Lectiva
Ó Malhão, MalhãoQue vida é a tua?
sábado, 28 de março de 2009
Pobreza e Exclusão Social
quarta-feira, 25 de março de 2009
Serão Literário na Marquesa de Alorna
domingo, 22 de março de 2009
sábado, 21 de março de 2009
Eu e a Poesia
Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou. Quanto quis, quanto não quis, tudo isso me forma. Quanto amei ou deixei de amar é a mesma saudade em mim.
E, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco inconsequente, Como de um sonho formado sobre realidades mistas, De me ter deixado, a mim, num banco de carro eléctrico, Para ser encontrado pelo acaso de quem se lhe ir sentar em cima.
E, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco longínqua, Como de um sonho que se quer lembrar na penumbra a que se acorda, De haver melhor em mim do que eu.
Sim, ao mesmo tempo, a impressão, um pouco dolorosa, Como de um acordar sem sonhos para um dia de muitos credores, De haver falhado tudo como tropeçar no capacho, De haver embrulhado tudo como a mala sem as escovas, De haver substituído qualquer coisa a mim algures na vida.
Baste! É a impressão um tanto ou quanto metafísica, Como o sol pela última vez sobre a janela da casa a abandonar, De que mais vale ser criança que querer compreender o mundo — A impressão de pão com manteiga e brinquedos De um grande sossego sem Jardins de Prosérpina, De uma boa-vontade para com a vida encostada de testa à janela, Num ver chover com som lá fora E não as lágrimas mortas de custar a engolir.
Baste, sim baste! Sou eu mesmo, o trocado, O emissário sem carta nem credenciais, O palhaço sem riso, o bobo com o grande fato de outro, A quem tinem as campainhas da cabeça Como chocalhos pequenos de uma servidão em cima.
Sou eu mesmo, a charada sincopada Que ninguém da roda decifra nos serões de província.
Sou eu mesmo, que remédio! ...
quinta-feira, 19 de março de 2009
O Funeral do 69
domingo, 15 de março de 2009
Não sejam maus para mim
sábado, 14 de março de 2009
Um Rosto EFA
sexta-feira, 13 de março de 2009
Adoro olhos e olhares
Serão na Esma-Sabores do Mundo
domingo, 8 de março de 2009
Um Outro Olhar
E como viajar também é aprender, esta visita de estudo à Feira de Ladra, às Vilas Operárias da Graça e seu Caracol, à Igreja de São Domingos, ao Mural da Tolerância e ao Museu do Oriente em Lisboa teve como objectivo principal sensibilizar os olhares dos formandos para uma Lisboa diferente.
Primeiro olhar: Feira da Ladra e seu movimento humano
Segundo olhar: Vilas Operárias da Graça e sua arquitectura
Terceiro olhar: Caracol da Graça e sua utilidade pública
Quarto olhar: Igreja de S. Domingos e a arte queimada
Quinto olhar: Mural da Tolerância e seu enquadramento multicultural
Sexto olhar: Viagem de taxi para o museu do oriente e o encontro de emoções com o cordão humano
Sétimo olhar: Museu do Oriente e seu exuberante e interactivo guia
sexta-feira, 6 de março de 2009
Quitoso, o exterminador ECD/ADD
Quitoso a solução para a negociação
do piolho ECD mais a lêndea ADD.
Com Quitoso no cordão
a todos daremos a salvação.
quinta-feira, 5 de março de 2009
My life is my message
No dia 5 de Março de 2009 vários objectos do espólio de Mahatma Gandhi foram a leilão apesar dos vários protestos em todo o mundo. Segundo estes, o objectivo do leilão contraria os princípios de vida de pobreza e simplicidade que Gandhi pregou durante toda a sua vida.
I have nothing new to teach the world. Truth and non-violence are as old as the hills.
M. K. GANDHI
A great teacher appears once in a while. Several centuries may pass by without the advent of such a one. That by which he is known is his life. He first lives and then tells others how they may live likewise. Such a teacher was Gandhi.
H.E. Sir Sarvepalli Radhakrishnan, Vice-PresidenH.E. Sir Sarvepalli Radhakrishnan, Vice-President of Indiat of India
Como serão os ovos destas galinhas?
Os Ovos destas Galinhas serão Líderes, Motivadores, Determinados, Criativos e nascerão no seu habitat natural, ou seja, em qualquer galinheiro ao ar livre sem os constrangimentos e apertos dos aviários onde pôr um ovo em cadeia provoca muita angústia e desgaste ambiental.
A parábola da galinha
quarta-feira, 4 de março de 2009
domingo, 1 de março de 2009
Os ciganos do Tejo
Quem são os avieiros, a quem Alves Redol chamou “ciganos do Tejo”?
No Inverno, quando o mar de Vieira de Leiria lançava toda a sua força contra embarcações, famílias inteiras deslocavam-se até ao Tejo que, com toda a sua riqueza, lhes oferecia outras espécies de peixe. Foram ficando por cá na borda-d’água, nos barcos e em casas simples de madeira e com estacas de salgueiros. O Tejo proporcionava-lhes pesca ao longo de todo o ano e aos poucos foram prolongando as campanhas de Inverno. Começaram a fixar-se ao longo das margens do Tejo em Casa Branca, Palhota, Escaroupim, Caneiras, Conchoso, Patacão, Lezirão, Muge, Valada, Carregado, Vila Franca. No início instalaram-se em palhotas, construídas com o material que os valados lhes ofereciam depois nascem as aldeias de construção palafítica, típicas da praia de Vieira de Leiria mas também adaptáveis às cheias do Tejo e à necessidade que o pescador sente de estar perto do barco, seu instrumento de trabalho. Das suas habitações resta apenas a memória auxiliada pelo espólio documental que existe e o investimento de algumas câmaras na recuperação e manutenção do que sobreviveu ao abandono e aos tempos modernos. A formadora Paula Costa de CLC em conjunto com a coordenadora dos cursos EFA Teresa Cordeiro irão ter um encontro na Ribeira de Santarém com um dos últimos avieiros da borda d'água para recolha de material a ser apresentado aos formandos dos cursos.