quarta-feira, 25 de março de 2009

Serão Literário na Marquesa de Alorna

Lusofonia: Um Abraço poético
Alunos e professores da turma 12ºH do curso tecnológico de acção social e Sr.Ricardo funcionário da biblioteca da escola presentearam-nos com um magnífico, arrepiante, emocionante e...Grande momento de "sentires" promovendo, acima de tudo, a solidariedade e a partilha de afectos. Conforme referido no discurso introdutório, os mares da Lusofonia integram um dos mais belos oceanos de culturas. O termo Lusofonia evoca uma diversidade linguística, cultural e existencial e o património comum, constituído pelas inúmeras variedades da Língua portuguesa em Angola, no Brasil, em cabo Verde, na Guiné-Bissau, em Moçambique, em Portugal, em S.Tomé e Príncipe e em Timor.
Assim, no século xxi, que seja dada a primazia à redescoberta e ao sincretismo de todos aqueles universos existenciais promovendo-se uma multiplicidade de afectos. E que a lusofonia seja, este Abraço Poético.
E assim da nossa língua vimos o mar com "tempo de poesia"de António Gedeão, " mar português" de Fernando Pessoa, "regresso" de Jorge Barbosa(cabo verde),"o vento" de Sofia de Mello Breyner, "a outra paisagem" de Conceição Lima(s.tomé e príncipe), "minuciosa formiga" de Alexandre O'Neill, "para vivenciar nadas" de Ondjaki (angola), " o amor é fogo que arde..." de Luís de Camões, "urgentemente" de Eugénio de Andrade, "o velho e a flor" de Vinicius de Moraes (brasil), "lua nha testimunha" de Dani Silva (cabo verde), " garota de ipanema" de Vinicius de Moraes(brasil), "cantiga de amigo" de Ary dos Santos, "existem pedras"de Maria Teresa Horta, "ilha das galinhas"de José Carlos Schwarz (guiné-bissau), "prelúdio- mãe negra" de Alda Lara (angola), "para ser grande.." de Ricardo Reis, "karingana ua karingana" de José Craveirinha(moçambique), "vida" de José Gomes Ferreira, "as mães" de Manuel Alegre, "oh! liberdade" de Xanana Gusmão(timor), "naturalidade" de Rui Knopfli (moçambique) e com"lusofonia" de Nuno Júdice terminámos este oceano de palavras e como diria o poeta "Valeu a pena? Tudo vale a pena se a alma não é pequena".




1 comentário:

Anónimo disse...

Vale sempre a pena, porque nunca é demais lembrar estes e outros autores, quer sejam do nosso país, quer sejam de outros, mas que tenham sempre em comum a língua portuguesa. E é este o elo de ligação que deve ser reforçado, deve-se apostar nos autores de língua portuguesa e, sobretudo, em mudar hábitos de leitura que estão tão 'apagados'. É sempre peferível ler um pouco quando temos algum tempo disponível a estar a 'estupidificar' de forma lenta em frente ao televisor com alguns programas, mas é apenas a minha modesta opinião e vale o que vale, mais nada. Sejam felizes.